Nada seria sem elas! Nada gritaria, nada enlouqueceria, nada mudaria, nada compreenderia, nada... E depois do surto, o alívio. E depois da morte, a vida. Como depois do dia, a noite. Como tudo que é contraditório, mas que se completa!
E que bom poder me expressar através delas! Transformar a dor em alguma coisa que valha. Porque vale a palavra! A dor palavra, a lágrima palavra, a felicidade palavra, a saudade palavra, o amor palavra. Vale transformar isso tudo que venho sentindo. Vale transpor isso tudo!
Mal tenho um surto e sou salva por elas! Palavras de uns caras incríveis, por sinal, que escreveram sobre tudo que estou passando! Sir Sigmund Freud, Montaigne, Pascal e outros. Estou em boa companhia. Esses senhores que passaram tudo pra um outro senhor, Andre Comte, que me contou um monte do que eles pensavam. E eles foram pessoas que tentaram viver bem! Tentaram nos entender e nos explicar... E por fazerem isso, me fizeram sentir compreendida. Saber que estou no meio de um furacão e que isso vai passar. E que tudo que venho passado (até escrever compulsivamente) é altamente compreensível!
Estou me sentindo Humana. Aprendendo a reagir diante de uma perda, nada mais. Sem saber lidar com isso, nada mais natural.
Entendendo um pouco mais sobre o que é a vida, eis que agora vou ter que aprender, apesar de intrínseco, porém nunca pensado, sobre o que é a morte. "Viver é perder." Pois então que vivamos e percamos! E aceitemos a vida e a morte, sobretudo!
Amém!
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