terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Mudanças. Preciso de algumas. Detesto quando o dia-a-dia se torna massacrante. É chato, ás vezes, acordar todo dia na mesma hora, ir pro mesmo trabalho e ver as mesmas pessoas, fazer tudo igual. Me sinto uma marionete! Eu sinto meu corpo pesado, carregado dessa santa rotina. Sei que fugir disso não tem lógica, afinal de contas o que sustenta meus hobbies, o que eu como, visto, aonde eu vou, é esse mal necessário do emprego. Depender disso está me perturbando um pouco. Sinto falta, no momento, de ter mais liberdade, mais tempo pra mim, um tempo pra curtir coisas boas da vida. Conhecer um lugar diferente, passar uns dias fora. (Coisas de quem está saturado da rotina) Movimento, é o que eu gostaria.
Mas sentir isso é natural. Independente do nosso nível de liberdade, em algum determinado momento esse estado entedia.

Que coisa difícil ter essa tal de satisfação. Estamos sempre um passo atrás dela.
Só sei que no exato momento estou com vontade de jogar tudo pro alto e correr pra bem longe daqui. Assim mesmo, utópica. Sem querer saber de nenhum tipo de obrigação com a vida, só viver. Livre de regras, aaaah! Viver enjoa, ás vezes.
Mas graças à minha belíssima versatilidade ou instabilidade última emocional, sei que isso é só um estado e que daqui a algumas horas ou dias, de repente, essa revolta com esse sistema capitalista, que te suga e te explora, e esse nosso modo burguês hipócrita de viver, passa.

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