sábado, 16 de janeiro de 2010

Eu tenho me sentido com a frase 'Procura-se um amigo' estampada na testa. Parece que é uma coisa só minha... Gostaria de saber se é uma coisa mais universal. Vejo tantos grupos de amigos reunidos nos bares, restaurantes, aqueles orkut's com fotos de amigos felizes. E eu, sentada no bar sozinha. Eu, no restaurante almoçando sozinha. Eu, em casa sozinha. Isso anda me perturbando um pouco. Eu tenho tanta coisa pra falar, pra compartilhar. Adoro compartilhar informações. Você fala, a outra pessoa fala, vocês chegam num concenso. Sempre aparece alguma idéia nova. É você entrando num outro e novo universo e vice-versa.

Como disse no post anterior, as pessoas são dificeis de se aproximar. E eu tenho percebido uma incompatibilidade da minha parte com as pessoas que se aproximam. É como se eu tivesse um ideal (que não sei qual é) e a pessoa tivesse que se encaixar em alguns parâmetros (que eu também não sei quais são). Na verdade, acho que precisa de afinidade pra eu me relacionar. Detesto essa minha coisa de ser radical em alguns departamentos. Esse 'tem que ter' não deveria existir... As vezes pode ser legal mesmo sem ter afinidade. Mas e a minha dificuldade pra não deixar isso atrapalhar? Ai acontece aquela história de quem eu amo não me ama, e quem me ama eu não amo. Droga!

Como se conhece as pessoas? As vezes eu olho alguém passando na rua e me dá a impressão de ter mil coisas em comum com ela. Dá vontade de chegar e dar um 'oi', sabe? Queria uma receita.

Mas enfim, me sinto só. É muito triste querer conversar com alguém e não ter ninguém. E quem eu tenho, está longe! Mas pelo menos tem e não estou no fundo do poço. A merda não é tão grande assim.

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