quarta-feira, 31 de março de 2010

"A felicidade é um problema individual. Aqui, nenhum conselho é válido. Cada um deve procurar, por si, tornar-se feliz."
Sigmund Freud

Acho que o problema em si, é individual. Somos nós quem criamos. Digo, só eu que posso decidir se algo vai ou não me afetar. Tudo bem que não é tão prático assim porque ás vezes, por mais que eu queira que não afete, eu acabo alimentando a situação e a coisa cresce.

Um amigo ontem me perguntou algo muito interessante, não com essas palavras, mas foi mais ou menos isso "se tem um lado bom e um lado ruim em conflito dentro de você, qual dos dois vence?". Perguntas assim sempre me deixam sem resposta porque tenho medo de ser estúpida. Traumas da minha vida. Enfim, a resposta é que o lado que vence é o lado que você alimenta. Achei aquilo brilhante! Só sentimos o que alimentamos.

E eu estou me sentindo um pouco amarga. Um pouco drama além da conta. Estou um pouco ferida aberta. Que, segundo a linha de pensamento ali em cima, é resultado dos meus esforços. Estou buscando algo que não sei o quê. Na verdade sei, mas não queria buscar nada. Sou a favor de coisas que fluem. E gostaria de conseguir deixar isso acontecer, sem projetar nada, sem expectativa, sem nada. Não esperar nada é algo que almejo. Já falei sobre isso, viver o instante-já.

Acho que é mais fácil do que eu imagino e como disse, estou fazendo uma tempestade num copo d'água. Mas como diz Shakespeare 'não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito.'
É, estou cheia de frases sim. Pra tentar encaminhar da melhor forma o turbilhão de coisas que passam aqui dentro. Na verdade, tem tanta coisa desnecessária que chega a cansar. Mas sabe o que é isso? DRAMA. O drama dá um realce às coisas. O drama são as coisas em sua intensidade. Então têm coisas coerentes e têm coisas que eu exagero (só um pouquinho, bobagem).

Eu queria um ócio sentimental. Deve ser bom pra quem carrega essa intensidade toda!

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