sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Inconclusões


O fato de interpretar casos, acasos, palavras, gestos, atitudes, olhares, sempre esteve em mim. Mas no sentido de transformar essas coisas em alguma outra coisa para que tenha um sentido, afinal de contas, me custa entender que as coisas podem ser simplesmente coisas e ponto final. Aquilo não necessariamente significa alguma coisa... Só que pra mim sempre é mais. E na verdade, fazer isso nunca me levou pra uma real compreensão da coisa, pelo contrário! Acho que me trás uma certa alienação porque começo a supor coisas que pra mim, ficam subentendidas. O problema é que talvez eu que crie esse subentendimento.

Quando eu conseguir entender que as coisas podem ser simplesmente o que aparentam ser e nada mais, ou melhor, quando eu entender a não dar a devida importância para as coisas, vou ser uma pessoa tão mais leve... Essa coisa de querer ver beleza em tudo tem me cansado. Aliás, de ver beleza em tudo. Porque não é um esforço... É algo inerente à tudo que eu vejo, simplesmente.

(...)

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